quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cão ignobil...

Pra sim ou pra não, todos sempre temos limites. Físicos, mentais, intelectuais, circunstanciais, sentimentais, lá estão eles separando os homens do meninos. Vendo o problema de trás pra frente, do resultado ao limite que se impôs numa determinada situação, passei por uma hoje que me deflagrou uma torrente de sentimentos ruins.


 Vi uma menina ser assaltada por um cara que apanaria até de mim. Coisa semi-sutil, o cara passou por ela e a parou(pensei que fosse coisa de casal/amigo) dai um tempo pensei mais na cena e resolvi olhar de novo com ais atenção. O cara tava sendo mais enérgico com ela e pedia pelo celular dela. Nisso, me vi numa situação de me intrometer ou me sair, como de fato já estava, já que ela , devido ao medo, não esboçou nenhuma reação anterior. Só que, mesmo com uma eventual briga "ganha", não sabia se ele tinha arma, lembrei me de te-lo visto antes pois passei por ele e por um bando que pareceu de "amigos", dai cessei qualquer pensamento de ajudar a garota.


Claro, podia pensar, que eu to bem. Que ele podia ter feito coisa pior comigo ou com ela. Que eu podia não estar aki digitando(algumas pessoas devem querer isso tbm^^). Mas algo em mim está tão de saco cehio de mim que quase nem consegui manter minha face Tleilaxu de sempre... o misto de inanição e repudio que sentia de mim corroia qualquer chance de me contentar com qualquer aspecto possivel dakela situação.

Então do medo e da possibilidade, vi um limite meu que não pude transpor. Um leviatã que não atacou a mim, mas contra o qual não fiz o que o Beohmont faria por receio de mim. E dizem que sou "um sujeito Bom...".

"As vezes homens bons deixam de se-lo só por não fazer o certo."

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